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26 de setembro de 2022

Apartamentos compactos: os espaços diminuíram, mas as possibilidades de viver e investir ampliaram.

Pesquisa mostra que 76% dos lançamentos em SP têm até 45m2.

A pandemia antecipou muitas tendências que talvez demorariam anos para acontecer. O trabalho remoto, a mudança nas prioridades pessoais e, principalmente, a transformação do mercado imobiliário e na forma como as pessoas vêm suas casas e escolhem imóveis.

Na capital do mercado imobiliário nacional, São Paulo, já é possível observar um comportamento de migração interna. As espécies urbanas estão trocando residências maiores por imóveis de menor porte. Já são 76% de todos os lançamentos com até 45 m2, o que configura o compacto.

Os motivos são muitos, mas vale para todos os estratos sociais. Mesmo os imóveis de 3 quartos sofreram redução significativa na metragem, e se antes possuíam mais de 150 m2, hoje precisam estar entre 80 e 90 m2

O custo do metro quadrado é, sim, um motivador. Afinal, por mais que os compactos custem um pouco mais caro, a metragem reduzida permite que a aquisição se concretize.

Também existem outros fatores que contribuem para este cenário: primeiro de tudo, é a facilidade de adquirir um imóvel compacto, a localização privilegiada em que muitas vezes se encontram, os projetos que incluem espaços compartilhados e a valorização posterior, já que além de moradia o compacto é também trending topic na procura de inquilinos em imobiliários e aplicativos correlatos.

O FATOR SOCIAL ACOMPANHA A TENDÊNCIA IMOBILIÁRIA.

O sinal mais certeiro de que essa tendência veio para ficar está no dado do IBGE, que mostra um crescimento no número de pessoas que moram sozinhas, de 43% nos últimos 10 anos. Solteiros, estudantes, viúvas, casais sem filhos ou famílias pequenas são muito bem atendidas ao viver em um compacto. Além disso, investidores já tem ligado o radar para as excelentes possibilidades oferecidas no aluguel por temporada.

Oferecer hospedagem com jeito de casa para empresários e turistas em um compacto parece ser um negócio lucrativo, já que o “inquilino” busca exatamente os itens oferecidos nestes imóveis: proximidade com o centro, áreas de lazer, espaços compartilhados e serviços pay-per-use. O suporte tecnológico existente hoje, com a disseminação do Airbnb e demais apps, são uma verdadeira mão na roda (ou chave na mão) para quem busca diversificar os investimentos com segurança e solidez do mercado imobiliário.

Por fim, fica a reflexão: se em São Paulo investir em compacto logo estará saturado, em praças menores como Belém, o movimento está apenas iniciando. É a chance de investidores serem pioneiros e realizarem um excelente negócio antes que a tendência vire moda.

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